• Amo Orquideas

  • terça-feira, 29 de junho de 2010

    Podridão Negra

     Podridão Negra é um assunto muito polêmico,e muitos procuram combate-la,procuram entende-la,eu ja pedi orquideas por causa dessa doença, pois sou nova no cultivo dessas belas plantas e muita coisa tenho q aprender,e por isso pesquiso e publico materias e dicas de meus amigos,pois elas me ajudam, e repasso a vcs para que venham também ser de boa serventia para vcs,e em uma dessas pesquisas encontrei essa materia que achei muito boa, e estou compartilhando com vocês espero q possa ajudar.



    Podridão Negra
    Postado em Segunda, 27 de Novembro de 2006 (18:57:12) por webmaster
    Por: Luiza Rossi e Enéas A. Figueirêdo. (Brasília-DF)

    Podridão Negra Bacteriana - causada por um ou mais espécies de bactérias do gênero Erwinia. Não é muito freqüente no Brasil. É extremamente letal, causando surgimento de manchas negras, com aspecto aquoso e cheiro repulsivo. É de desenvolvimento rápido, tomando conta da planta em poucas semanas, levando-a à morte. Muitas vezes provoca um colapso da estrutura das folhas, ficando totalmente amolecidas e murchas.
    Podridão Negra - causado por dois tipos de fungos que vivem no solo (Pythium ultimun e Phytophtora cactorum), é a doença fúngica mais conhecida no Brasil. Caracteriza-se por manchas escuras, geralmente nos rizomas e pseudobulbos, de consistência mole, e que crescem até provocar a morte da planta.
    Muitas vezes inicia o ataque pela junção das folhas com pseudobulbos, derrubando a folha ainda verde. Nos coletivos, é a principal causa de morte, chegando a liquidar todas as plantas do vaso em poucos dias. Embora o controle seja difícil na planta já contaminada, pode separá-la das demais, cortar as partes atacadas, polvilhando um antisséptico em pó ou canela em pó. e pulverizando a planta com um fungicida sistêmico a cada 30 dias por 3 meses. Pulverizar também as plantas que estavam próximas da planta atacada.
    Texto compilado por Roland Brooks Cooke, Eng. Agr, datado de 10 de janeiro de 1999 e que foi enviado a mim por um amigo do Rio de Janeiro, Luciano Ramalho...

    segunda-feira, 28 de junho de 2010

    Octomeria grandiflora

     Foto da net
    Octomeria Grandiflora

    É uma espécie de orquidea (Orchidaceae) existente em muitos países da América Central e América do Sul. É a espécie de Octomeria mais comumente encontrada no Brasil. Devido à sua grande área de dispersão apresenta certa variabilidade morfológica e, por esta razão, foi descrita diversas vezes com nomes diferentes.

    Octomeria grandiflora
    Octomeria grandiflora.jpg
    Classificação científica
    Domínio: Eukaryota
    Reino: Plantae
    Divisão: Magnoliophyta
    Classe: Liliopsida
    Ordem: Asparagales
    Família: Orchidaceae
    Subfamília: Epidendroideae
    Tribo: Epidendreae
    Subtribo: Pleurothallidinae
    Género: Octomeria
    Espécie: O. grandiflora




    Nome binomial
    Octomeria grandiflora
    Lindl. 1842




    Sinônimos




    Octomeria surinamensis
    Octomeria robusta
    Octomeria seegeriana
    Octomeria boliviensis
    Octomeria similis
    Octomeria ruthiana

    Fotos e pesquisas da net

    Laelia crispilabia

     Caulescens Laelia (crispilabia) Foto da net
     
    Caulescens Laelia é uma das espécies mais generalizada do Laelias rupícola (como as espécies de Laelia seção Parviflorae são popularmente conhecidas), e é mais conhecido como L. crispilabia . crispilabia. Sem passar pelo jargão taxonômicos, vamos apenas dizer que essa confirmação de nome é resultado de uma pesquisa minuciosa feita por mim, assim como outros taxonomistas. Mas se alguém ainda quer chamar a espécie como crispilabia Laelia, todo mundo vai saber que espécie está sendo falado. Agora, quando digo que quero dizer generalizada extremamente comum no habitat.As espécies ocorrem como milhões de pessoas em estado selvagem, e como você vai ver nas fotos, às vezes é impossível caminhar sobre as saliências rochosas sem pisar nas plantas.
    Laelia crispilabia  ocorre perto de Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais. Este é o centro de distribuição mais ocidental do sul de Laelias rupícola e da região onde a maioria da rosa-flor espécies de lavanda pode ser encontrado.Só para dizer um pouco mais sobre isso, em torno de Diamantina (cerca de 300 km nordeste de Belo Horizonte), podemos encontrar o segundo centro de distribuição de Laelias rupícola, onde podemos encontrar a maioria das espécies de flor amarela. Isso não significa que não podemos encontrar espécies (com todas as cores) fora dessas áreas, apenas significa que não vamos encontrar as concentrações de espécies diferentes, com essas cores.

     
    Mapa de Distribuição de caulescens Laelia. Mesmo sendo um dos comum e generalizada a maioria das espécies de Laelias rupícola, ele ainda mostra no mapa como uma área minúscula. Espécies individuais do grupo têm, na maioria dos casos, ocorrência muito localizada.
     
    As plantas de caulescens Laelia são de tamanho médio para o grupo, mas podem variar muito em função da exposição.Em áreas onde as plantas crescem sob sol pleno, as plantas podem ser apenas 7-8 cm de altura, enquanto que quando crescer mais protegidos podem exceder 20 cm. As plantas que crescem sob condições mais rigorosas geralmente produzem inflorescências mais curtas, com menos flores, mas as flores são bastante uniformes.Estes são normalmente 4-5 cm de diâmetro, e as variações de cor ver abaixo. Número de flores é geralmente 3-6 por inflorescência.
      
    1
    Como disse, caulescens Laelia ocorrer em grandes quantidades no habitat. Com essas duas primeiras imagens, podemos ver que a vegetação é geralmente bastante aberto e as plantas crescem sob luz solar intensa e há também brisa constante. Esta é uma necessidade para manter o cooler plantas. Em qualquer caso, embora as folhas e pseudobulbos são expostos à luz forte, as raízes e rizomas são sempre protegidos por liquens ou um pouco de terra que se acumula dentro de rachaduras.
    Em 1, há uma visão geral de uma das áreas onde as plantas são tão abundantes. O principal tipo de rocha onde estas plantas crescem em é de ferro, minério de algo que pode ser facilmente observado em 2. Igualmente em 2, existem algumas plantas avermelhados e estes são Pleurothallis rupestris (ou teres P., não há muito de um consenso sobre o nome), e estes também são abundantes.  Andar sobre as áreas podem ser muito perigosas, como minério de ferro é geralmente muito cascalho solto. Finalmente, também em 2, as plantas são mostrados de forma cor regular, com segmentos de lavanda e às vezes mais escuro, franjas lábio.
    Apesar da variação de cor não muito, em 3, temos uma das formas alba diversos encontrados. Estes são sempre brancas imaculadas. Considerando-se como as plantas são abundantes, é realmente esperar para descobrir que muitas albas.
    Por outro lado, em 4 podemos ver a forma coerulea uma só vez encontrado (relatos de um segundo ainda a ser confirmado). Estes não são muito impressionantes, flores coloridas como o tom é muito leve, mas vendo estas flores vivas, com certeza dá uma idéia melhor.  As flores são formas muito boas de 3 e 4 (e boa forma também aqui significa flores apartamento).
     
      
      4Miranda Orchids

    Laelia lucasiana

    Laelia Lucasiana  

        Em seu habitat   Pesquisa e fotos net                    
    Colorido das flores As pétalas e sépalas vão do rosa claro ao escuro e o labelo é amarelo dourado.
    Número de flores por haste De 2 a 3 flores.
    Tamanho da flor De 3 a 4cm de diâmetro.
    Condições requeridas Como todas as espécies de Laelia rupícola precisa de alternância de período de umidade e seca. Em seu habitat de origem está sujeita a luminosidade intensa durante o dia e o calor amenizado pelo vento constante, com uma queda de temperatura bastante significativa durante a noite, mesmo durante os meses mais quentes. Deve ser cultivada em clima temperado ou frio, com muita ventilação. Precisa de inverno frio e seco. Deve ser cultivada em vasos bem pequenos.
    Época da floração Floresce de outubro a dezembro.
    Origem Brasil, estado de Minas Gerais, nas regiões montanhosas tais como Serra do Ouro Preto, Serra da Piedade e Serra do Caraça. Em altitude que varia de 1.400 a 1.700 m acima do nível do mar.
    Comentários Possui uma variedade branca.   

    Laelia flava


     Foto net
    Crispata Laelia é mais conhecido como flava L.. Cymbidium crispatum De acordo com Garay, crispata Laelia deve ser o nome correto para L. rupestris, mas depois de analisar os tipos de ambas as espécies de Lindley e de Cymbidium crispatum Thunberg, eu tenho que discordar da sua opinião. Eu não vou me estender mais aqui sobre estas questões de taxonomia, como já expresso os meus pontos de trabalhos científicos. No entanto, eu estou escrevendo um artigo a ser publicado neste site na seção de taxonomia que irá explicar o assunto em detalhe. Assim, Laelia flava deve ser corretamente chamado L. crispata , fica como um nome de boa reputação.. Esses dias, esses nomes não são muito representativos, como temos mais de uma dúzia de espécies com flores amarelas (a maioria deles caberia o flava "- descrição flavus, a um, em latim) ea maioria das espécies na seção que ser "rupestris" ou "crispata" ... mas é preciso lembrar que quando Lindley descreveu duas espécies, houve apenas uma outra espécie conhecida do grupo, que foi cinnabarina Laelia, com flores cor de laranja (caulescens Laelia foi um mix-up então, por isso não conta ...). That's it about this subject for now. Isso é tudo sobre este assunto por agora.

     
    Mapa de Distribuição de crispata Laelia. Esta é uma das espécies mais generalizada de Laelias rupícola, especialmente se pensarmos nos de flor amarelos.Ele não é tão abundante, porém, em uma determinada localidade como, por exemplo, Laelia caulescens...

    Cattleya

    fotos por Mac! G.L.fotografe

    LOCAL DE CULTIVO



    LOCAL DE CULTIVO Seu orquidário deve obedecer a critérios coerentes com seu espaço, suas plantas e o clima do lugar onde você mora.

    Como construir uma estufa ou viveiro de plantas?

    Se você tiver um espaço tipo corredor, é só colocar uma tela de 50% numa altura mínima de 2,5m. Mas, se você tiver um espaço aberto, pode construir uma estufa aberta ou fechada com várias bancadas. O tamanho médio de uma bancada deve ser de 1,5m de largura no máximo (para que você possa alcançar todas plantas) e o comprimento, de acordo com seu espaço. A altura da bancada deve ser de cerca de 1m, no mínimo 0,80m. Você pode fazer quantas bancadas quiser, não esquecendo do espaço para circulação.

    Quanto à estrutura, a bancada pode ser de madeira, concreto ou metal, dependendo do que for mais prático e viável para você. Para apoiar os vasos, você pode usar tanto ripas de madeira ou de concreto quanto telas de aço ou de plástico resistente. Caso falte espaço, na parte de cima, se você colocar algumas hastes atravessadas, poderá pendurar também alguns vasos ou plantas em casca de madeira ou palito de xaxim, embora não seja muito aconselhável, porque os fungos ou vírus das plantas penduradas podem escorrer com a água para as plantas de baixo.

    No caso de você dispor somente de uma varanda ou peitoril de uma janela, isto não é motivo para desanimar, muitas pessoas cultivam belas orquídeas nestas condições, como está explicado em Cultivo em apartamento.

    Pode ser também que, em vez de telhas, sua casa seja coberta por laje. Neste caso, nada impede que seu orquidário seja feito em cima da casa, desde que você crie a umidade necessária. Por ex., você pode colocar cascalho no piso e deixá-los sempre molhados...

    Laelia liliputana

                           
     MINHA ORQUÍDEA
    Laelia Liliputana

    Clasificação Ciêntifica

     Dominio:    Eukaryota
    Reino:         Plantae
    Divisão:       Magnoliophyta
    Classe:        Liliopsida
    Ordem:       Asparagales
    Família:       Orchidaceae
    Gênero:       Laelia


    Laelia liliputana é uma espécie rupícola mineira que vegeta sempre a mais de 1500 metros de altitude, em pleno sol e formando pequenas ilhas no meio de campo ralo. Pseudobulbos roliços, periformes e curtos de 1 centímetro de altura, portando uma única folha carnosa, coriácea e claviculade de 2 centímetros de altura. Flor de 1 centímetro de diâmetro, com pétalas e sépalas púrpura claro. Labelo cobrindo totalmente a coluna de cor púrpura mais escuro.
    Floresce no verão.

    terça-feira, 22 de junho de 2010

    Dendrobium aggregatum

    Foto net




         DENDROBIUM AGGREGATUM (foto retirada da net)





    Nome:
    Dendrobium lindleyi
    Sinonímia:
    Dendrobium aggregatum, Dendrobium lindleyi var. majus, Dendrobium alboviride var. majus, Callista agregata
    Origem:
    Planta nativa do Sudeste da Ásia, ou seja, China, Índia, Tailândia e Vietnam, incluindo Himalaia, Birmânia, Indochina.
    Hábitat:
    Floresta Tropical, planta epífita
    Tamanho da Planta:
    NBS - flor em um ano
    Produção:
    Sementeira
    Clima:
    Intermediário
    Luminosidade:
    Média, 50% de luz
    Inflorescência:
    Cacho pendente, muitas flores
    Tamanho das Flores:
    Média – 3 a 6 cm
    Época de Floração:
    Inverno
    Odor:
    Inodoro
    Duração da Flor:
    10 a 20 dias  

     Cultivo:                          



    São plantas bulbosas com inflorescência pendente, por isso gostam de ficar penduradas.
    Crescem melhor em caixetas de madeira, com pedaços de cascas de árvores como substrato, indo muito bem em placas de cortiça ou de  xaxim. Também podem ser cultivadas em vasos de barro ou de plástico, neste caso com substrato de rápida secagem.
    Observar na adubação a metade do que é indicado na embalagem.
    Diminuir a rega durante o inverno, estação na qual a adubação deve ser suprimida.
    A propagação pode ser feita pela divisão da planta, com pelo menos 4 bulbos em cada pedaço. 







    Pragas e doenças




    Como as orquídeas em geral, são sujeitos ao ataque de cochonilhas, pulgões e ácaros.
    O combate pode ser feito, preventivamente, com óleo de neem e citronela, mediante pulverizações periódicas ou, em caso de crises, através dos inseticidas de costume.







    Dendrobium loddigesii

    Dendrobium loddigesii
    (Foto retirada da net)


    Nome:

    Dendrobium loddigesii
    Sinonímia:
    Dendrobium pulchellum, Callista loddigesii
    Origem:
    Índia a China
    Hábitat:
    Floresta Tropical, planta epífita
    Tamanho da Planta:
    AD – Planta adulta
    Produção:
    Sementeira
    Clima:
    Intermediário
    Luminosidade:
    Média, 50% de luz
    Inflorescência:
    Flores solitárias saindo do pseudobulbo, muitas flores
    Tamanho das Flores:
    Média – 3 a 6 cm
    Época de Floração:
    Inverno
    Odor:
    Inodoro
    Duração da Flor:
    5 a 10 dias
    Observação:
    As folhas caem antes da planta florir, seu pseudobulbo causa a impressão de seco mas a planta continua viva.

    domingo, 20 de junho de 2010

    Bryobium hyacinthoides



    Bryobium Hyacinthoides

     Classificação científica
    Reino: Plantae
    Divisão: Magnoliophyta
    Classe: Liliopsida
    Ordem: Asparagales
    Família: Orchidaceae
    Subfamília: Epidendroideae
    Tribo: Podochilaeae
    Subtribo: Eriinae
    Género: Bryobium
    Espécie: B. hyacinthoides Hyacinthoides
    Aliança:
      Nome Binomial
    Bryobium Hyacinthoides
    (Blume) YPNg & PJCribb 2005

      Hyacinthoides Bryobium é uma espécie do gênero Bryobium

    Conteúdo

     Descrição

    . Planta floresce na primavera, com 20-40 flores.  As flores são perfumadas e 2 cm de largura.

    Distribuição

      Planta é encontrada na mata de planície da península da Malásia, Sumatra e Java em altitudes de 500 a 1700 metros

    Cultura

    Planta deve ser cultivada em uma área com sombra fresca de temperaturas quentes, plantas devem ser regadas duas a três vezes por semana, com saídas a seco entre as regas.  As plantas devem ser envasadas em abeto médio com casca perlite ou em musgo sphagnum.

    Nomeação

    Nomes comuns: A-Like Bryobium Hyacinth

    Sinônimos

    1. Hyacinthoides Bryobium (Blume) YPNg & PJCribb 2005
    2. Dendrolirium Blume 1825
    3. Dendrolirium Hyacinthoides Blume 1825
    4. Ebulbis Eria Lindley 1830
    5.  Endymion Eria Ridl. 1896 
    6. . Eria Hyacinthoides [BL.] Lindl. 1830 
    7.  Ebulbis Pinalia (Blume) Kuntze 1891
    8.   Hyacinthodes Pinalia (Lindl.) Kuntze 1891
    Curiosidades...


    Cattleya loddigesii

    MINHA ORQUÍDEA

    Cattleya loddigesii

    Como ler uma caixa 
taxonómicaCattleya loddigesii
    Cattleya loddigesii
    Cattleya loddigesii
    Classificação científica
    Reino: Plantae
    Divisão: Magnoliophyta
    Classe: Liliopsida
    Ordem: Asparagales
    Família: Orchidaceae
    Subfamília: Epidendroideae
    Tribo: Epidendreae
    Género: Cattleya
    Espécie: C. loddigesii


    Nome binomial
    Cattleya loddigesii
    Lindl., 1826


    Sinónimos


    Epidendrum violaceum
    Epidendrum loddigesii
    Commons
    O Wikimedia Commons possui multimedia sobre Cattleya loddigesii
    Cattleya loddigesii é uma robusta espécie de orquídea epífita que vegeta em matas ensolaradas em altitudes que variam de 400 a 1200 metros, dispersa do sudeste do Brasil até o nordeste da Argentina.

    Zygopetalum makaii

                          MINHA ORQUÍDEA

                          Zygopetalum Makaii



    Zygopetalum Makaii

    Classificação científica
    Domínio: Eukaryota
    Reino: Plantae
    Divisão: Magnoliophyta
    Classe: Liliopsida
    Ordem: Asparagales
    Família: Orchidaceae
    Género: Zygopetalum



    Espécie



    Zygopetalum é um género botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Foi proposto por Hooker em 1827, publicado em Botanical Magazine 54: pl. 2748, designando o Zygopetalum mackaii Hooker a espécie tipo, hoje considerada sinônimo do Zygopetalum maculatum (Kunth) Garay, já descrito em 1816, como Dendrobium maculatum Kunth. O nome do gênero vem do grega zygon, par e petalon, no caso pétalas, em referência às suas flores conterem apenas duas pétalas iguais, fato compartilhado por todas as orquídeas. Outra interpretação seria considerada á partir de outro significado de "zygon", que também significa jugo, referindo-se então à fusão dos elementos na base do labelo criando uma saliência característica.

    Distribuição

    Este gênero agrupa cerca de quinze plantas terrestres, ocasionalmente epífitas ou rupícolas, em regra de crescimento cespitoso, porem há algumas espécies de crescimento escandente ou reptante. Existem desde o Peru e Bolívia até o Paraguai e nordeste da Argentina, sendo que o Brasil, onde todas as espécies se fazem presentes, pode ser considerado seu centro de dispersão. Comuns nas regiões sul, sudeste e centro oeste, são encontrados em locais saturados de umidade, em meio ao capim, sobre diversas espécies de samambaias, em frestas de rochas onde acumulam-se detritos vegetais e mesmo eventualmente sobre troncos de árvores. Ocorrem em regiões de baixa e média altitudes.

    Descrição

    Algumas espécies plantas bastante robustas. Possuem rizomas longos com pseudobulbos espaçados, outras tem rizomas bastante curtos e há ainda uma que cresce monopodialmente e neste caso apresenta caule alongado às vezes ramoso, com folhas dísticas, sem pseudobulbos aparentes.
    Os pseudobulbos normalmente são ovóides ou de secção redonda, grandes ou pequenos. A maioria das espécies apresenta folhas que vagamente se parecem com capim, verde claras, multinervuradas longitudinalmente, lustrosas, alongadas, apicais, oblongas ou elíticas-lanceoladas, pouco espessas, herbáceas.
    A inflorescência é racemosa, normalmente longa e ereta, mais longa que as folhas, ocasionalmente horizontal, brota da base do pseudobulbo apresentando de quatro a quinze flores médias ou grandes. Estas costumam ser vistosas, possuem um aspecto ceroso ou aveludado e são muito duráveis, suavemente perfumadas em algumas espécies. Com pétalas esverdeadas, pouco ou intensamente maculadas de marrom e labelo branco, ou lilás, quase sempre estriado de roxo azulado, inteiro, comum pubescente, pouco ou muito trilobado mas sempre com lobo mediano muito maior, quase plano ou algo conchado, e um calo transversal alto e variável, frequentemente e nervurado ou bilobulado, próximo à base da coluna. A coluna é curta e grossa, sem apêndices, tem pé, e contém quatro polínias cerosas.

    Lista de espécies