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  • terça-feira, 21 de setembro de 2010

    ADUBAÇÃO FOLIAR

    ADUBAÇÃO FOLIAR

    Universidade Federal de Uberlândia
    Como a parte aérea das plantas também possuem a capacidade de absorver
    água e nutrientes, diversos estudos tem contribuído para que a prática da
    adubação foliar possa ser mais intensivamente pesquisada. Áreas que vem sendo
    continuamente cultivadas, como por exemplo, com plantas perenes, tem carência de
    nutrientes que muitas vezes não são corrigidas com adubações no solo. Nestes
    casos, a adubação foliar proporciona melhores resultados. As pulverizações
    foliares com micronutrientes também tem sido satisfátoria com uma única aplicação
    foliar.
    Para a adubação foliar, podem ser usados os adubos líquidos, que são sais
    minerais soluveis, e os adubos sólidos em solução. Assim, as folhagens são
    pulverizadas com compostos minerais.
    Anteriormente as aplicacões só se faziam com micronutrientes quando estes
    faltavam no solo. Entretanto, atualmente os macronutrientes também passaram a
    ser empregados com resultados satisfátorios. Mas isto, não quer dizer que as
    adubacões foliares substituem as adubações feitas no solo. Elas suplementam e
    complementam a adubação do solo. Muitas experiências demonstram que a
    adubação de solo é mais lenta, e a adubação foliar ao contrário, é mais rápida.
    Os produtos comumente utilizados nas adubações foliares podem ser adubos
    simples ou misturas de diversos compostos e podem fornecer tanto macro como
    micronutrientes. Os mais comuns são - uréia, nitrato de amônio, MAP, DAP,
    superfosfato, ácido fosfórico, cloreto, sulfato e nitrato de potássio e sulfatos de
    diversos micronutrientes.
    A absorção dos nutrientes através da adubação foliar são feitas em
    condições diversas de pH como é o caso do fósforo em que o pH mais indicado
    está em torno de 3,0 já que para o potássio, o pH mais adequado está ao redor de
    Disciplina Adubos e Adubação (DPV24): Adubação Foliar

    Em geral, os nutrientes aplicados às folhas são absorvido com muita rapidez,
    assim como também são translocados para todas as partes do vegetal. Mas apesar
    desses conhecimentos, aqueles relativos as vias de entrada de substâncias nas
    folhas e o seu respectivo mecanismo de absorção são conceitos ainda muito
    discutidos.
    Quando nos referimos a absorção foliar, é importante que se faça uma
    menção sobre a absorção ativa e a penetração. A absorção ativa refere -se a uma
    cadeia de concorrências que inicia com a entrada da substância à superfície da
    folha e dá seguimento ao seu movimento dentro dela, ou é translocada para fora da
    folha. No percurso desse trajeto, pode haver uma alteração física ou quimica da
    substância. Por outro lado, a penetração é o processo de absorção que vai do local
    de aplicação, isto é, da superfície da folha, até os locais de entrada no simplasto
    (translocação entre células, sem que haja movimento extra-celular), sendo pois
    considerada a fase positiva da absorção...


    FATORES QUE INFLUEM NA ABSORÇAO DE NUTRIENTES PELA FOLHAS
    São classificados em 4 grandes grupos: fatores inerentes as folhas, aos
    nutrientes, a solução dos nutrientes e aos externos.
    Fatores inerentes as folhas - pode se citar a estrutura da folha, sua
    composição química e a sua idade. Diversos caracteres estruturais beneficiam a
    absorção foliar. Por exemplo, cutículas delgadas, grande quantidade de estômatos
    (órgão epidérmico formado por partes permeáveis deste tecido e que permite
    trocas gasosas entre o vegetal e o meio externo), paredes das células do tecido de
    transfusão da bainha dos feixes nervuras.
    Quanto a composição química da folha, pode-se observar que as ceras ricas
    em compostos triterpenóides (hidrocarbonetos não saturados encontrados nas
    resinas e óleos essenciais) são hidrorrepelentes. Já as ricas em ésteres, possuem
    mais afinidade com a água, melhorando a mobilidade da cutícula e
    Disciplina Adubos e Adubação (DPV24): Adubação Foliar

    consequentemente facilita a entrada dos íons. A riqueza em cêras, pode bloquear
    a entrada dos estômatos, porque dificulta a penetração dos nutrientes em solução
    aquosa.
    A quantidade de água existente na folha, é outro fator que influi na absorção
    foliar, visto que as cutículas com mais água, são mais permeáveis e as vezes até
    impermeáveis a água guando desidratadas. Por isso, quando uma planta encontrase
    no estado de murchamento, a absorção foliar é reduzida violentamente.
    Outro fator importante que deve ser levado em consideração é a idade da
    planta. Isto porque as folhas novas absorvem mais que as adultas e mais velhas,
    com poucas exceções, como é o caso da absorção de potássio pelas folhas da
    videira e as folhas de milho (que quando nova não tem cutícula). Portanto, de uma
    forma geral, as folhas novas em crescimento são as que mais consomem nutrientes,
    beneficiando a sua translocação quando aplicados à cutícula. Mas se a aplicação
    fôr de substâncias lipóides então as folhas mais velhas tendem a absorvê-las
    melhor.

    FATORES INERENTES AOS NUTRIENTES
    Os íons são classificados em: móveis (Rb, Na, K, P, Cl, S), parcialmente
    móveis (Zn, Cu, Mn, Fe, Mo) e imóveis (Ca, Sr, Ba, Mg). Os íons móveis são
    aqueles que são rapidamente absorvidos além de se translocarem para outras
    áreas da folha e daí para outras partes do vegetal, envolvendo-se assim com os
    compostos do metabolismo.
    A velocidade de absorção foliar de nutrientes é variavel de nutriente para
    nutriente. A uréia é um dos nutrientes minerais que a folha absorve mais rápida e
    intensamente, chegando a ser até 20 vezes mais rápida que os outros.
    Outros fatores inerentes aos nutrientes refere-se ao diâmetro iônico e a
    hidratabilidade dos íons; a velocidade de difusão dos íons aumenta, quando diminui
    o seu raio iônico, e vice-versa. Por isso, os íons maiores difundem-se com maior
    velocidade. Os íons hidratatos são mais lentos para se difundirem que os não
    Disciplina Adubos e Adubação (DPV24): Adubação Foliar
    hidratados de mesmo diâmetro. Isto ocorre porque a água que é adsorvida a
    superfície dos íons, forma uma capa relativamente espessa de água imobilizada ao
    redor desses íons, de acordo com o seu potencial de hidratação, fazendo aumentar
    dessa forma o diâmetro do conjunto. Por isso, os íons maiores difundem-se com
    menor velocidade e menos rapidamente que os não hidratados, de mesmo
    diâmetro. Mas quando se trata de velocidade de difusão dos sais dissociados,
    verifica-se que depende da velocidade dos íons de maior diâmetro que se
    incorporam na composição desses sais. Isto ocorre devido a devido a atração
    eletroquímica entre os íons que compõem o sal dissociado. O íon de menor
    diâmetro carrega o íon de maior diâmetro, fazendo com que aumenta a sua
    velocidade, e o íon de maior diâmetro retém o de menor, diminuindo a sua
    velocidade.

    PREPARO DAS SOLUÇÕES DE NUTRIENTES
    As soluções a serem aplicadas nas folhas das plantas devem ser feitas com
    muito cuidado, porque podem prejudicar a planta. Por isso, a concentração das
    soluções, a mistura de composto de nutrientes na mesma solução, adição de
    produtos molhantes e protetores e o pH das soluções deverão estar
    compatibilizados, para que quimicamente o produto final, isto é, solução seja
    benéfica à planta e não cause injúrias.
    Também deve ser levada em consideração a concentração dos compostos
    nutrientes, devido ao efeito nutrional. Por exemplo, há concentrações de sais que
    em doses altas sobre as folhas, para determinadas plantas pode não prejudicar,
    mas pode levar à morte outras mais sensíveis devido a toxidade, queima, etc.
    Assim são as plantas lenhosas, que requerem grandes quantidades de potássio por
    via foliar para corrigir a sua deficiência. Entretanto, soluções concentradas de
    potássio, prejudicam as folhas. Mas quando as plantas se encontram no período da
    dormência elas conseguem suportam altas concentrações destas soluções, como
    por exemplo, a macieira e a cerejeira.
    No caso de zinco em citrus, a absorção foliar se baseia na concentração por
    unidade de área foliar, mas a sua ditribuição final na planta, é parecida com a
    absorvida através das raízes.
    A pesquisa tem demonstrado que de uma maneira geral, os sais dos cátions
    divalentes podem ser aplicados de forma mais concentrada que as dos demais
    cátions. Dentre esses cátios, os mais tolerados pelas plantas são os alcalinos
    terrosos como o Ca, estrôncio, bário e magnésio.

    AGENTES PROTETORES
    É comum o uso de agentes protetores como é o caso dos açúcares e dos
    sais de magnésio, com o objetivo de reduzir os prejuízos que os nutrientes podem
    causar às folhas. Por exemplo, a uréia quando em presença de protetores tem a
    tendência de diminuir a sua velocidade de absorção. Entretanto, os danos que os
    compostos de zinco causam as folhas, podem ser evitadas adicionando-se a
    solução a solução Ca(OH)2 ou cal sodada, que nada mais é do que uma mistura de
    CaO com 5-20% de NaOH e 6-18% de H2O. Pode-se também colocar cal sulfurada
    que contém mais ou menos 55% de CaS.
    Para se colocar os agentes protetores, é preciso que o seu efeito seja
    comprovado antes de serem utilizados, evitando os efeitos tóxicos que impeçam a
    absroção dos nutrientes.


    AGENTES UMECTANTES E MOLHANTES
     Os agentes umectantes são substâ ncias que impedem a evaporação rápida
    da solução que se aplica a superfície foliar. É reponsável também em manter os
    nutrientes em contato com a folha por mais tempo (estado iônico). Isto quer dizer
    que quanto mais tempo a solução do nutriente permanecer em contato com a
    superfície da folha, maior será a absroção.
    Já os agentes molhantes, conhecidos também como espalhantes ou ainda surfactantes, são detergentes que se colocam à solução de nutrientes, para diminuir
    a tensão superficial das gotículas aplicadas as folhas, e com isso, promover o seu
    espalhamento. Tornam-se benéficos quando diminuem a tensão superficial da
    solução nas gotículas, diminuem o ângulo de contato com a superfície da folha,
    proporcionando o seu umedecimento.

    pH DA SOLUÇÃO
    Vários são os efeitos do pH na solução sobre a absorção foliar de nutrientes.
    Por exemplo, a uréia absorve melhor em pH 5 e 8 e absorve menos em pH 6 e 9. No
    caso de fosfatos, há pesquisas demosntrando que a máxima absorção se processa
    em pH 2 e 3 até 3,5 sendo que em pH baixo geralmente absorve melhor o NaH2PO4.

    FATORES EXTERNOS
    Luz - quanto maior a intensidade da luz, maior será a absorção dos nutrientes,
    assim como a translocação para outras áreas da planta.
    Água - a absorção foliar se dá conforme a disponibilidade de água. A
    absorção diminui, quando a planta começa a murcha. Por isso, as aspersões
    foliares não devem ser feitas quando a planta está no período de murchamento, isto
    é, horas mais quentes do dia.
    Temperatura - em geral as temperaturas altas ajudam a absorver melhor os
    nutrientes, ao mesmo tempo que promove a evaporação da solução na superfície
    das folhas, proporcionando a concentração dos sais nutrientes nesta região.
    Quando a temperatura se eleva demais e baixa a umidade do ar, a elevada
    acumulação foliar dos nutrientes aplicados pode chegar a níveis tóxicos e
    prejudicar a planta.
    Umidade atmosférica - a absorção foliar dos nutrientes é beneficiada quando a
    umidade relativa do ar se eleva. Isto ocorre porque mantém a cutícula hidratada,
    Disciplina Adubos e Adubação (DPV24): Adubação Foliar
    evita a evaporação da solução além de manter os nutrientes aspergidos sobre a
    folha, por mais tempo. Entretanto, essa umidade elevada é benéfica se a
    temperatura não descer ao ponto de orvalho, porque a água atmosférica que fica na
    superfície da folha, inverterá o gradiente de concentração dos nutrientes que se
    encontram no apoplasto forçando a saída.
    Quando ocorre esse fenômeno da inversão, conhecido por “lavagem”, pode
    haver uma retirada de grandes quantidades de nutrientes, como por exemplo o
    potássio (80%). Por outro lado, a umidade relativa do ar atmosférico muito baixa,
    isto é, ar muito seco provoca a evaporação, elevando a concentração da solução na
    superfície da folha. Isto faz com que o tempo de contato da solução com a folha,
    provoque o acúmulo dos resíduos dos solutos na superfície foliar.

    MODOS E ÉPOCA DA APLICAÇÃO DA ADUBAÇÃO FOLIAR
    A época de aplicação foliar ideal, é quando a planta demonstra necessida de
    nutrientes, isto é, quando a deficiência se manifesta. Essas épocas encontram-se
    em geral pouco antes do florescimento e o início do florescimento nas culturas
    anuais e no período do crescimento dos frutos. Nas culturas perenes, o melhor
    período é o da vegetação intensa, enquanto os frutos se desenvolvem. Entretanto,
    essas não são regras gerais, pois há exceções como no caso de adubação foliar
    de muda de viveiro ou logo depois do transplante.
    As aspersões foliares devem ser feitas com muito zelo para evitar injúrias, e
    para que seja muito bem aproveitado pelas plantas. Devem ser evitadas as
    aspersões grosseiras que formam gotículas grandes, para não haver escorrimento
    da solução, desperdiçando nutrientes e promovendo a lavagem que retira os
    nutrientes das folhas. Portanto as pulverizações devem ser uniformes, em pequenas
    gotículas, e de acôrdo com cada recomendação, etc.

    PRÁTICA DA ADUBAÇÃO FOLIAR
    Disciplina Adubos e Adubação (DPV24): Adubação Foliar

    A prática da adubação foliar deve ser feita com muita cautela, não
    substituindo a adubação do solo para que haja efeito efetivo sobre a planta não
    inviabilizando econômicamente para grande maioria dos agricultores brasileiros.
    Disciplina Adubos e Adubação (DPV24): Adubação Foliar

    ADUBAÇÃO FOLIAR PARA DIVERSAS CULTURAS
    Abacaxi
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    1a aplicação: Com a primeira adubação de cobertura via solo, cerca de 8 kg de 10-
    50-10
    2a aplicação: 60 dias após a primeira, c/4 kg de 15 -15-30 e 4 kg de 20-20-20
    3a aplicação: 60 dias após a segunda, c/4 kg de 15-15-30, 4 kg de 20-20-20 e 4 kg
    de micron..
    4a aplicação: 60 dias após a terceira, c/4 kg de 20 -20-20 e 4 kg de micron..
    5a aplicação: Na indução floral, c/4 kg de 15-15-30, 4 kg de 20-20-20 e 2 kg de Ca.
    6a, 7a e 8a aplicações: A cada 30 dias, após o florescimento com 2 kg de Ca, 2 kg
    de 10-00-40, 2 kg de 20-20-20 e 2 kg de micron..

    Algodão
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    1a aplicação: Após a raleação ou desbaste c/2 kg de 10-50-10 e 2 kg de Ca.
    2a aplicação: 30 dias após a primeira, mas antes do florescimento c/2 kg de 10-50-
    10 e 2 kg de micron..
    3a aplicação: No ínico do florescimento e durante o florescimento c/2 kg de 10-50-10
    e 4 kg de Ca.
    4a aplicação:Na formação dos capulhos ou maçãs c/4 kg de 15-15-30 e 4 kg de Ca.
    5a aplicação: Na abertura das maçãs c/4 kg de 10-00-40 e 4 kg de Ca.
    Disciplina Adubos e Adubação (DPV24): Adubação Foliar

    Amendoim
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    1a aplicação: 15 dias após a emergência c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de micron..
    2a aplicação: 30 dias após a emergência, c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de micron..
    3a aplicação: No ínico do florescimento c/2 kg de 10-50-10, 2 kg de micron. e 4 kg
    de Ca.
    4a aplicação: Em pleno florescimento c/2 kg de 10-50-10, 2 kg de micron. e 4 kg de
    Ca.
    5a aplicação: Emissão do esporão ou ginóforo c/2 kg de 10-00-40 e 6 kg de Ca.

    Batata
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    1a aplicação: 30 dias após a emergência das plantas c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de
    micronutrietes.
    2a aplicação: 15 dias após a primeira c/4 kg de 10 -50-10 e 4 kg de Ca.
    3a aplicação: 30 dias após a segunda c/4 kg de 15-15-30, 2 kg de micron. e 4 kg de
    Ca.
    4a aplicação: 15 dias após a terceira c/4 kg de 10-00-40 e 4 kg de Ca.
    Disciplina Adubos e Adubação (DPV24): Adubação Foliar

    Brassicas Folhosas (Repolho, couves, couve-flôr e brócoles)
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    1a aplicação: Iniciar aos l5 dias e aplicar a cada 7-10 dias, até a formação final da
    cabeça c/4 kg de 15-15-30, 4 kg de Ca e 4 kg de micron..

    Café
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    1a aplicação: Pré florescimento c/4 kg de 10-50-10, 2 kg de micron. e 4 kg de Ca.
    2a aplicação: Após o florescimento (chumbinho) c/4 kg de 10-50-10, 2 kg de micron.
    e 4 kg de Ca.
    3a aplicação: Ínico das chuvas c/2 kg de 20-20-20 e 6 kg de micron..
    4a aplicação: Meados das chuvas c/2 kg de 10-50-10 e 6 kg de micron..
    5a aplicação: Final das chuvas c/24 kg de 10-00-40, 6 kg de micron. e 2 kg de Ca.

    Cebola
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    1a aplicação: 30 dias após o transplante c/4 kg de 10-50-10, 2 kg de micron. e 2 kg
    de Ca.
    2a aplicação: 15 dias após a primeira c/2 kg de 10-50-10, 2 kg de Ca e 2 kg de
    micron..
    3a aplicação: 15 dias após a segunda c/4 kg de 15-15-30, 2 kg de micron. e 2 kg de
    Ca.
    4a aplicação: 15 dias após a terceira c/2 kg de 15 -15-30, 2 kg de micron. e 2 kg de
    Ca.
    Disciplina Adubos e Adubação (DPV24): Adubação Foliar

    Citrus
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    1a aplicação: Pré florescimento c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de Ca.
    2a aplicação: Pós florescimento (chumbinho) c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de Ca.
    3a aplicação: Ínico das c/4 kg de 20-20-20 e 6 kg de micron..
    4a aplicação: Meados das chuvas c/4 kg de 15-15-30 e 8 kg de micron..
    5a aplicação: Final das chuvas c/8 kg de 10-00-40 e 8 kg de micron..
    Cucurbitáceas (Pepino, melancia, abóbora, moranga,
    abobrinha, chuchu e melão)
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    1a aplicação: Iniciar aos 20-30 dias e aplicar a cada 7 -10 dias 4 kg de micron., 4 kg
    de 20-20-20 e 2 kg de Ca.
    Demais aplicação: Quando os frutos estiverem se desenvolvendo c/4 kg de 15-15-30,
    4 kg de Ca e 4 kg de micron..

    Feijão
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    1a aplicação: Depois de 15 dias de emergência c/4 kg de 20-20-20, 2 kg de micron.
    e 2 kg de Ca.
    2a aplicação: 10 dias após a primeira c/4 kg de 10-50-10, 2 kg de Ca e 2 kg de
    micron..
    3a aplicação: Na fase canivete c/2 kg de 10-50-10, 2 kg de 15-15-30, 4 kg de
    micron. e 2 kg de Ca.
    4a aplicação: 1 semana depois da terceira c/4 kg de 10-50-10, 4 kg de 10-00-40 e 2
    kg de Ca.
    Disciplina Adubos e Adubação (DPV24): Adubação Foliar

    Folhosas (Alface, chicória, almeirão, agrião, espinafre,
    acelga, aipo ou salsão, salsa e rúcula)
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    1a aplicação: Iniciar aos 15-20 dias e aplicar a cada 7-10 dias 4 kg de 20-20-20, 4
    kg de micron. e 2 kg de Ca.

    Mamão
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    I-Fase de Crescimento:
    1a aplicação: No ínico das chuvas e aplicar a cada 15 dias 4 kg de 20-20-20, 2
    kg de micron. e 2 kg de Ca.
    II-Fase de frutificação:
    2 kg de Ca, 2 kg de 15-15-30, 2 kg de 10-00-40 e 4 kg de micron..
    III-Próximos anos:
    Repetir as da fase de produção

    Milho
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    1a aplicação: 15 a 20 dias após a emergência das plantas c/2 kg de 20-20-20 e 2 kg
    de micron..
    2a aplicação: Entre 35 a 45 dias após a emergência c/4 kg de 20-20-20 e 4 kg de
    micron..
    Disciplina Adubos e Adubação (DPV24): Adubação Foliar

    Soja
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    1a aplicação: Depois de 15 dias da emergência c/4 kg de micron. e 2 kg de Ca.
    2a aplicação: 25 dias após a primeira c/4 kg de 10-50-10, 2 kg de micron. e 2 kg de
    Ca.
    3a aplicação: No ínico do florescimento c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de micron..
    4a aplicação: Pleno florescimento c/4 kg de 10-50-10 e 4 kg de micron..
    5a aplicação: Na fase canivete c/4 kg de 20-20-20 e 4 kg de Ca.
    6a aplicação: No enchimento dos grãos c/4 kg da 10-00-40 e 4 kg de Ca.
    Solanáceas (Pimentão, pimenta, berinjela e jiló)
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    1a aplicação: Iniciar aos 30-40 dias e repetir a cada 7 -10 dias c/4 kg de 20-20-20, 4
    kg de micron. e 2 kg de Ca.
    Demais aplicações : Quando os frutos estiverem se desenvolvendo c/4 kg de micron.,
    4 kg de 10-00-40 e 4 kg de Ca.

    Tomate
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    1a aplicação: Iniciar 30 dias após o transplante c/4 kg de 20-20-20, 4 kg de micron.
    e 2 kg de Ca.
    2a aplicação: 15 dias após a primeira c/4 kg de 20-20-20, 2 kg de Ca e 4 kg de
    micron..
    3a aplicação: No ínico da florada c/2 kg de 10-50-10, 4 kg de micron. e 4 kg de Ca.
    4a aplicação: Crescimento do fruto c/4 kg de 10-00-40, 4 kg de micron. e 4 kg de
    Ca.
    Obs: 1.A primeira repetir para cada penca que sair
    Disciplina Adubos e Adubação (DPV24): Adubação Foliar

    2.Para tomate rasteiro: seguir as aplicações citadas anteriormente.
    Tuberosas (Cenoura, mandioquinha, beterraba, batata-doce, inhame, cará,
    nabo, rabanete e couve-rabano)
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    1a aplicação: Iniciar ao 15 após a emergência ou transplante e repetir a cada 7-10
    dias c/4 kg de 15-15-30, 4 kg de Ca e 4 kg de Ca.

    Uva
    (doses recomendadas por bomba de 2000 l de água)
    I-Fase de formação:
    Aplicar a cada 15 dias 2 kg de 20-20-20 e 2 kg de micron..
    II-Fase de produção:
    Aplicar a cada 15 dias, iniciando 30 dias após a poda, passando pela fase
    chumbinho até a fase meia-baga c/4 kg de 10-00-40, 2 kg de Ca e 4 kg de
    micron..
    28/12/95
    Adfoliar.doc

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